Apesar das ligeiras melhorias, o desenvolvimento de programas continuava a ser árduo para o utilizador. A necessidade de muitos procedimentos de inicialização (instalação de fitas e cartões nos periféricos, carregamento e activação dos programas) tornava também muito baixo, o rendimento de utilização da própria instalação do computador. Convém notar que as primeiras realizações dos computadores eram muito caras, pelo que foi dada especial atenção à necessidade de melhorar o rendimento de utilização dos recursos do computador. Nos primeiros sistemas, tratava-se de recursos físicos, em particular, tempo de utilização do processador (CPU, espaço ocupado em memória e tempo de operação dos periféricos. De forma a optimizar estes parâmetros, tentou automatizar-se o maior número possível de tarefas, ligadas à inicialização, arranque e terminação de programas.
Os aspectos críticos dos primeiros sistemas eram:
- muitos procedimentos manuais de inicialização de periféricos, tais como, por exemplo, a instalação do rolo de fita perfurada num leitor de fita;
- periféricos muito lentos, com tempos típicos da ordem do minuto ou centenas de segundos, quando comparados com o tempo de execução de instruções do processador, já na escala do microsegundo);
- completo controlo da máquina, pelo programa carregado em memória; qualquer operação de leitura ou de escrita de dados, envolvendo interacção com os periféricos lentos (leitor de fita/cartão, unidade de banda magnética, perfurador de fita, ou impressora) deixava o processador desocupado, enquanto aquela operação não se completasse.
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