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domingo, 10 de outubro de 2010

A memória morta (ROM)

A memória morta (ROM)

Existe um tipo de memória que permite armazenar dados na ausência de corrente eléctrica, trata-se do ROM(Read Only Memory, cuja tradução literal é "memória só de leitura") chamado memória morta, às vezes memória não volátil, porque não se apaga quando o sistema não tem alimentação.
Este tipo de memória permite nomeadamente conservar os dados necessários para o arranque do computador. Com efeito, estas informações não podem ser armazenadas no disco duro já que os parâmetros do disco (essenciais ao seu arranque) fazem parte destes dados vitais à escorva.
Diferentes memórias de tipo ROM contêm dados indispensáveis ao arranque, ou seja :
  • O BIOS é um programa que permite pilotar os interfaces de entrada/saída principais do sistema, daí o nome de BIOS ROM dado às vezes à microplaqueta de memória morta da placa-mãe que o aloja.
  • O carregador de arranque : um programa que permite carregar o sistema de exploração em memória (viva) e lançá-lo. Este procura geralmente o sistema de exploração no leitor de disquete, seguidamente no disco duro, o que permite lançar o sistema de exploração a partir de uma disquete sistema no caso de disfuncionamento do sistema instalado no disco duro.
  • O Setup CMOS, é o ecrã disponível no arranque ignição do computador, que permite alterar os parâmetros do sistema (frequentemente chamado BIOS erradamente…).
  • OPower-On Self Test (POST), programa executado automaticamente à escorva do sistema que permite fazer um teste do sistema (é para isto, por exemplo, que vê o sistema “contar” a RAM ao arranque).


Já que os ROM são muito mais lentos que as memórias de tipos RAM (um ROM tem um tempo de acesso de aproximadamente 150 NS enquanto uma memória de tipo SDRAM tem um tempo de acesso de cerca de 10 NS), as instruções contidas no rom são às vezes copiadas em RAM no arranque, fala-se então de shadowing (em português isto poderia traduzir-se por sombra, mas fala-se geralmente de memória fantasma).

Os tipos de ROM

Os ROM evoluiram pouco a pouco de memórias mortas para memórias programáveis, e seguidamente reprogramáveis.

ROM

O primeiro ROM foi fabricado com a ajuda de um método que inscreve directamente os dados binários numa placa de silício graças a uma máscara. Este método é agora obsoleto.

PROM

PROM (Programmable Read Only Memory) foi criado nos finais dos anos 70 pela firma Texas Instruments. Estas memórias são microplaquetas constituídas por milhares de fusíveis (ou de diodos) que podem “ser grelhados” graças a um aparelho chamado “programador de ROM”, aplicando uma forte tensão (12V) aos compartimentos memória que devem ser marcados. Os fusíveis assim grelhados correspondem ao 0, os outros ao 1.

EPROM

Os EPROM (Erasable Programmable Read Only Memory) são PROM que podem ser apagados. Estas microplaquetas possuem uma vidraça que permite deixar passar raios ultravioletas. Quando a microplaqueta está na presença de raios ultravioletas de certo comprimento de onda, os fusíveis são reconstituídos, ou seja, todas as bits da memória são de novo de 1. É por esta razão que se qualifica este tipo PROM de apagável.

EEPROM

Os EEPROM (Electrically Erasable Read Only Memory) são também PROM apagáveis, mas contrariamente aos EPROM, estes podem ser apagados por uma simples corrente eléctrica, ou seja, podem ser apagadas mesmo quando estão posicionadas no computador.
Existe uma alternativa destas memórias chamada memórias flash (igualmente ROM Flash ou Flash EPROM). Contrariamente aos EEPROM clássicos, utilizando 2 a 3 transístores por bit a memorizar, a flash EPROM utiliza só um transistor. Por outro lado, o EEPROM pode ser escrito e lido palavra por palavra, enquanto que a flash pode ser apagada apenas por páginas (a dimensão das páginas em constante diminuição).
Por último, a densidade da memória flash é maior, o que permite a realização de microplaquetas que contêm várias centenas de Megabytes. EEPROM são assim de preferência utilizados para memorização de dados de configuração e a memória flash para o código programável (programas informáticos).
Qualifica-se de exposição a acção que consiste em reprogramar um EEPROM.

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